Oder explica prioridades do Dracena, em tempo extra para treinar e buscar sair da má fase – LNF
Ao todo, serão pouco mais de duas semanas para trabalhar e tentar pôr fim à má fase neste começo de temporada. O técnico do Dracena, Oder Jefferson, falou sobre prioridades e comentou a importância deste período sem jogos oficiais, na busca pelos primeiros pontos na Liga Nacional de Futsal (LNF).
– O tempo pode ser amigo, mas pode ser inimigo. A gente vem em um embalo de jogos, e acaba dando essa quebrada. E, às vezes, é exigida uma resposta rápida, sem muito tempo para lamentação. Ao mesmo tempo, será importante para corrigir alguns detalhes. E trabalhando sobre esse aspecto, de trabalhar a cabeça e recuperar o aspecto físico de alguns jogadores.
O último compromisso pela LNF foi na sexta-feira (9), quando a equipe perdeu em casa para o Umuarama. O período sem compromissos oficiais vai terminar no dia 27 (terça-feira), data em que o Dracena visitará o Foz Cataratas.
Nesta quarta-feira (14), o Foz venceu o Operário, por 4 a 0, em partida válida pela Série Ouro do Paranaense. Contudo, na LNF, a coisa também não caminha legal para o time de Foz Iguaçu: apenas um ponto ganho em quatro jogos.
Mais uma vez, Oder Jefferson destacou a importância das conversas com os jogadores. Ele revelou que, recentemente, algumas delas chegaram a durar mais de uma hora. Tudo isso para que o lado mental não fique comprometido, após as quatro derrotas acumuladas.
– A gente sabe que faz total diferença, estar bem física e mentalmente. Se eu não tiver com a cabeça boa para trabalhar, o trabalho não vai render.
Ao ser perguntada uma eventual pressão em razão das derrotas, Oder Jefferson disse entender que isso pode mesmo fazer parte do processo, diante de uma fase em que os resultados não vêm. Por outro lado, disse estar seguro de que o trabalho está sendo feito em prol de encerrar esse cenário.
Ainda sobre a ênfase a ser dada no aspecto mental, o treinador citou alguns momentos de desconcentração, os quais também teriam custado caro nesses jogos. Além disso, destacou a necessidade de aperfeiçoar fundamentos, como a finalização, uma vez que foram apenas três gols marcados em quatro partidas.
– Minha cabeça está tranquila quanto a isso, porque a gente sabe o que vem trabalhando. Então, eu acredito que a resposta melhor é o trabalho. O que mais me preocuparia é se a gente não tivesse construindo, daí me preocuparia muito. Estamos construindo, mas não estamos sendo efetivos. Contra o Cruzeiro, por exemplo, o goleiro deles fez ao menos dez defesas difíceis. Mas sei que não adianta dizer “jogamos bem, mas perdermos”.
– Conseguindo converter esse volume de jogo em gols, consequentemente, conseguiremos sair com as vitórias. Além disso, é trabalhar e corrigir certa falta de concentração em alguns lances, que culminaram nisso, e depois é difícil correr atrás [de virar o placar]. Por isso, é priorizar trabalhar e trabalhar para evitar esses erros que estão nos custando [caro] na Liga Nacional – comentou o treinador.