Mata Maravilha: projeto vai reflorestar o coração da Região Portuária – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro terá, no futuro, dois grandes parques arborizados, às margens da Baía de Guanabara, que vão fazer parte de um grande complexo verde público e privado na Região Portuária. O empreendimento Mata Maravilha foi concebido para tornar a cidade um epicentro global da tecnologia verde e da inovação. O projeto foi idealizado pela Al Moinho Empreendimentos Imobiliários, fruto da parceria entre o empresário Alexandre Allard e a Autonomy Capital, e selecionado pelo Edital de Chamamento Público da Prefeitura do Rio, por meio da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), com o intuito de transformar a região do Porto Maravilha em um distrito de inovação, natureza pulsante e regeneração, com atividades para todos os públicos.
A área total tem 223,4 mil m², e quase metade será composta por vegetação nativa da Mata Atlântica, em um enorme projeto de reflorestamento urbano. O empreendimento vai unir as tecnologias mais avançadas em green tech para restaurar áreas tombadas e patrimônios culturais da região e criar templos da economia regenerativa. Assim, vai devolver à população um cenário de fauna e flora locais.
– O Mata Maravilha tem os atributos de um projeto visionário que se soma ao sucesso já consolidado do Porto Maravilha – reunindo sustentabilidade, inovação e o fortalecimento do desenvolvimento da região portuária ao mesmo tempo. Por isso, a Prefeitura do Rio fará os esforços necessários para viabilizar o projeto através dessa parceria entre o setor público e o setor privado – afirmou o vice-prefeito do Rio, Eduardo Cavaliere.
Futuro palco do estilo de vida carioca e da tecnologia verde na Cidade Maravilhosa
Com o Mata Maravilha, a região do Porto Maravilha vai promover o estilo de vida e a cultura cariocas em um ecossistema onde natureza, criatividade, gastronomia, moda, bem-estar e tecnologia coexistem de forma harmoniosa. A iniciativa tem perspectivas de atrair centenas de milhares de novos visitantes para a cidade e impulsionar o enorme potencial do Rio de Janeiro para concentrar os maiores talentos nômades digitais do mundo todo, líderes e visionários dispostos a repensar o planeta.
Com o Mata Maravilha, a região do Porto Maravilha vai promover suas atividades dentro de seis “biomas”:
– Gastronomia, com restaurantes, feira e mercado orgânico, em conexão com pequenos produtores locais
– Moda, beleza e design, em colaboração com todos os talentos criativos cariocas, com ateliês, espaços de desfiles, entre outros
– Cultura e entretenimento, com um centro cultural, residências artísticas, galerias, estúdio de produção de conteúdo, sala imersiva digital, duas salas de concerto
– Longevidade, com templo de meditação e a maior sala de movimento da América Latina de frente ao mar
– Hospitalidade, com quatro hotéis e residências para 2,5 mil moradores
– Hub Aya, para promover negócios regenerativos
O campus de tecnologia verde, com escritórios, coworking, incubadoras e salas e eventos/convenções, foi pensado para concentrar os maiores talentos digitais do mundo, líderes e visionários dispostos a repensar o planeta. Desenvolvido em parceria com as comunidades, o projeto prevê a criação de uma universidade focada em regeneração. Todos esses espaços são conectados por 7 km de caminhos de areia dentro de uma floresta de mais de 10 hectares e 40 mil árvores e arbustos.
De acordo com o projeto, esse ecossistema regenerativo será concebido de forma sustentável e escalável com um modelo de construção e design verde, que garantirá alta eficiência produtiva, e potencializará os projetos e empreendimentos de Inteligência Artificial no Brasil. A nova zona digital pretende atrair 15 mil engenheiros, nômades digitais do Brasil e do mundo dentro do seu campus e assim trazer algumas das maiores empresas globais de tecnologia.
– Queremos transformar o Rio em um centro global de referência em inovação consciente, aproveitando a cidade mais bonita do mundo e a incomparável plataforma de estilo de vida do Mata Maravilha para atrair nômades tecnológicos e consolidar líderes e visionários que estão transformando o planeta. Levaremos a natureza pulsante do lifestyle carioca para o mundo, oferecendo a promessa de um futuro mais verde num dos cenários mais deslumbrantes da Terra. Topamos o desafio de revitalizar esse local com edifícios históricos de 130 anos para trazer um ecossistema regenerativo, em que a beleza das matas brasileiras é o caminho para energizar a economia criativa com prosperidade consciente, conectando o espírito das florestas com o gênio dos mais avançados centros de inovação tecnológica – disse Alexandre Allard, idealizador do Mata Maravilha.
Arquitetura inovadora
Com construção e operação carbono zero, o Mata Maravilha será totalmente autônomo em água e temperatura, produzindo impacto positivo com uma redução de até 8°C. Para chegar nessa meta ambiciosa, a iniciativa contará com uma equipe formada por renomados arquitetos, urbanistas e engenheiros brasileiros e internacionais. O projeto está sendo coordenado pelo escritório Safdie Arquitetos, responsável por obras como o aeroporto de Cingapura Jewel Changi, reconhecido pela integração com o verde.
Entre os destaques da Mata Maravilha estão:
– Parque Elevado Harmonia, com passarelas elevadas acima das árvores, fazendas de borboletas, mercado orgânico, vila de arte ancestral e teatro da natureza, respeitando o tombamento local
– Parque integrado com áreas de manguezais e plantas de filtração regenerativa para restaurar a Baía de Guanabara
– Residencial Floresta Vertical Mata Atlântica, com duas torres verdes com todas as faces, de alto a baixo, cobertas por floresta
A Prefeitura do Rio fez um Chamamento Público para encontrar empresas interessadas em desenvolver atividades de negócios na área em volta do Moinho Fluminense. O projeto da AI Moinho Empreendimento, de Alex Allard e da Autonomy Capital, foi o grande vencedor. O primeiro passo já foi tomado. Na sexta-feira (4/4), o prefeito Eduardo Paes revogou a declaração de utilidade pública do Moinho Fluminense, na Gamboa. Com isso, o imóvel volta para as mãos da Autonomy Capital.
– Nós temos uma visão transformadora para a região Portuária – uma área que foi e continua sendo epicentro da evolução na cidade. E essa nova plataforma que estamos apresentando coloca o Rio numa posição de liderança global, em termos de projetos e cidades sustentáveis, com uma visão de futuro. Queremos construir isso juntos, trazendo para a conversa entre entes públicos, privados e todos que possam contribuir para o desenvolvimento desse projeto – detalhou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima.
Compromisso com a Responsabilidade Social e Histórica
O empreendimento tem um compromisso com a história da região portuária. Movimentos de resistência e de combate ao racismo fazem parte da realidade urbana do Porto Maravilha. Por isso, as comunidades locais serão convidadas a participar do processo de revitalização. A Mata Maravilha contará com comitês de apoio que vão debater acerca dos aspectos históricos, econômicos e sociais da região, a fim de respeitar a logística de comunidades locais e o Patrimônio Histórico.
Sobre a AI Moinho Empreendimentos Imobiliários
Idealizadora do Mata Maravilha, a AI Moinho Empreendimentos Imobiliários tem como objetivo fazer do Rio de Janeiro a primeira cidade “Nature Positive” do mundo e da região do Porto Maravilha palco de uma nova realidade, criando zona digital para desenvolvimento de green techs e promovendo o estilo de vida e cultura cariocas em um ecossistema onde natureza, criatividade, gastronomia, moda, bem-estar e tecnologia coexistem de forma harmoniosa. Com a expertise adquirida na restauração da Cidade Matarazzo, em São Paulo, a maior iniciativa privada de patrimônio histórico do Brasil, a empresa busca repensar a conexão urbana por meio da natureza, tecnologia e arte. Reunindo talentos criativos de todo o mundo, a AI Moinho desenvolve empreendimentos inovadores que promovem crescimento regenerativo com aplicação de tecnologia verde e redefinição de novas formas de viver nos centros urbanos.